quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Quando voce encontrar uma pessoa com deficiência

Quando você encontrar uma pessoa com deficiência
 
Segundo o CEDIPOD - Centro de Documentação e Informação do Portador de Deficiência e a CORDE - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, existem algumas dicas de comportamento.
  • Muitas pessoas não deficientes ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso é natural. Todos nós podemos nos sentir desconfortáveis diante do "diferente".
  • Esse desconforto diminui e até desaparece quando há convivência entre pessoas deficientes e não deficientes.
  • Não faça de conta que a deficiência não existe. Se você se relacionar com uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência, você vai estar ignorando uma característica muito importante dela. Dessa forma, você não estará se relacionando com ela, mas com outra pessoa, uma que você inventou, que não é real.
  • Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração.
  • Não subestime as possibilidades, nem superestime as dificuldades e vice-versa.
  • As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas.
  • Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente.
  • Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades e, por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Exatamente como todo mundo.
  • A maioria das pessoas com deficiência não se importa de responder perguntas, principalmente aquelas feitas por crianças, a respeito da sua deficiência e como ela transforma a realização de algumas tarefas. Mas, se você não tem muita intimidade com a pessoa, evite fazer perguntas íntimas.
  • Quando quiser alguma informação de uma pessoa deficiente, dirija-se diretamente a ela e não a seus acompanhantes ou intérpretes.
  • Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda. Espere sua oferta ser aceita, antes de ajudar. Pergunte a forma mais adequada para fazê-lo.
  • Mas não se ofenda se seu oferecimento for recusado, pois nem sempre as pessoas com deficiência precisam de auxílio. Às vezes, uma determinada atividade pode ser melhor desenvolvida sem assistência.
  • Se você não se sentir confortável ou seguro para fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa deficiente, sinta-se livre para recusar. Neste caso, seria conveniente procurar outra pessoa que possa ajudar.
  • As pessoas com deficiência são pessoas como você. Têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sonhos.
  • Você não deve ter receio de fazer ou dizer alguma coisa errada. Aja com naturalidade e tudo vai dar certo.
  • Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor

Deficiência Auditiva: Verdades e mitos


 
A luta por uma sociedade inclusiva passa pela derrubada de mitos, preconceitos e inverdades que ainda permeiam a questão da deficiência


Verdades
  • Deficiência não é doença;
  • Algumas crianças portadoras de deficiências podem necessitar escolas especiais;
  • As adaptações são recursos necessários para facilitar a integração dos educandos com necessidades especiais nas escolas;
  • Síndromes de origem genética não são contagiosas;
  • Deficiente mental não é louco.

Mitos
  • Todo surdo é mudo;
  • Todo cego tem tendência à música;
  • Deficiência é sempre fruto de herança familiar;
  • Existem remédios milagrosos que curam as deficiências;
  • As pessoas com necessidades especiais são eternas crianças;
  • Todo deficiente mental é dependente.
http://www.deficientesemacao.com/deficiencia-auditiva

Call Center para deficientes auditivos


https://www.youtube.com/watch?v=evw7NfU-ngA

Saudações em libras

https://www.youtube.com/watch?v=VC16GV0ItjY

Apoós conhecer o alfabeto em libras! Vamos praticar? Teste o seu conhecimento

https://www.google.com.br/search?q=cumprimentos+em+libras&biw=1164&bih=832&source=lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0CAYQ_AUoAWoVChMI1LvD9q33yAIVggyQCh1ZFwAi#imgrc=xE2_B5IpkDp4WM%3A


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Surdes na antiguidade

Surdez na Antiguidade

No Egito, os surdos eram adorados, como se fossem deuses, serviam de mediadores entre os deuses e os faraós, sendo temidos e respeitados pela população. Na Antiguidade, alguns povos os lançavam ao mar ou em penhascos.

Na Grécia, os surdos eram tratados como seres incompetentes e que por não possuírem uma linguagem, não eram capazes de raciocinar. Assim, não tinham direitos, eram marginalizados e muitas vezes condenados à morte.
Sócrates, em 360 a.C., declarou que era aceitável os surdos se comunicarem com as mãos e o corpo. Os Romanos, influenciados pelo povo grego, também viam os surdos como seres imperfeitos e os excluía da sociedade. Mais tarde, Santo Agostinho defendia a ideia de que os pais de filhos surdos pagavam por algum pecado que haviam cometido. Acreditava que os surdos
podiam comunicar por meio de gestos, que, em equivalência à fala, eram aceitos para a salvação da alma.

John Beverley, em 700 d.C., foi o primeiro a ensinar uma pessoa surda a falar (em que há registro). Por essa razão, ele foi considerado por muitos como o primeiro educador de surdos. Foi na Idade Moderna que se distinguiu, pela primeira vez, surdez de mudez. A expressão “surdo-mudo” deixou de ser a designação do Surdo.

Entretanto, foi o monge beneditino espanhol Pedro Ponce de León que recebeu créditos como o primeiro professor para surdos ao desenvolver um alfabeto manual, que ajudava os surdos a soletrar as palavras.

Juan Pablo Bonet, padre espanhol, deu continuidade ao trabalho de León, ensinando os surdos a lerem e a falarem, utilizando outra metodologia, o método oral. Já, John Bulwer, médico britânico, publicou vários livros defendendo o uso de gestos entre os surdos. Nesse sentido, John Wallis (1616 a 1703) desistiu de ensinar os surdos a oralidade, dedicou-se somente a ensiná-los a escrever usando gestos.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/fonoaudiologia/artigos/12144/a-historia-dos-surdos#ixzz3m1UuNTjw

Telefone para surdos

Telefone para Surdos

Também conhecido como TS (Telefone para Surdos) é o equipamento que a comunidade surda passou a utilizar. Próprio para se comunicar por meio de mensagens escritas, é destinado às pessoas surdas ou deficientes auditivas e da fala, que até pouco tempo não tinham nenhum meio de comunicação por telefone. Esta nova tecnologia facilita muito a comunicação entre surdos e ouvintes. O equipamento é composto por um visor, onde é possível ler as mensagens enviadas e recebidas e um teclado alfa numérico onde se digita para enviar as mensagens através da linha telefônica comum. O TS permite uma comunicação mais confortável entre os surdos do mundo sem que eles precisem pedir ajuda de outros ouvintes.
https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox/14fdcad02230a7d5